1.
Queria
fazer
como
sempre fizeste comigo
estender-te
a mão
partilhar
tristezas
alegrias
e
bebedeiras de luz
2.
(22.01.14)
Apagar-te
da memória é
impossivel
Mas
esta doi muito
quando
o inverno do tempo
se
atravessa no caminho
colocando
pedras sobre pedras
para
impedir o abraço
as
mãos fraternas sempre estendidas
Antes
da minha última viagem
quero
erguer contigo uma taça de tinto
de
medronho ou de absinto
junto
aquela lingua de sal e fogo
entre
Douro e Atlântico
Até
logo e até sempre
no
Cabedelo.