Os seios da Miquelina
Morangos
que à minha boca
apetecem
nela saltam
e a adoçam
Morangos que
nas minhas mãos
latejam
saltam e
depois adormecem
Morangos
fonte da minha sede
ânforas onde bebo
o mel e o vinho
com que alimento o fogo
incendiando o mar
Morangos
cujo sumo bebo
insaciável
até à lia
(poema que subrepticiamente o escriba publica sem consentimento do autor)
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