Deitar
para trás das costas
o
peso das palavras e das lágrimas
Desaprender
a falar
Nomear
a bruma e o sonho
em silêncio
Ousar
olhar o mar intensamente
até que os olhos doam
Esperar
que a lua se espreguice
na
linha do horizonte
e
se acoite na boca do delírio
Morrer
então abraçado ao sol
para
o Luis Marques
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