Deito-me
e
levanto-me contigo
mas
acordo embrulhado
nos
frios lençóis da saudade
Nossa
senhora dos amantes
traz
de volta a minha amada
que
nao quero morrer assim
esfarrapado
de saudades
Morrer
por morrer
que
seja colado a ela
como
se fora um veleiro
sumindo-se
na linha do horizonte
devagar
devagarinho
de
braço dado com o sol
(Julho
2000 - Publicado na revista Latitudes, n° 14, Maio 2002)
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